Dicas de como transmitir missas ao vivo
18.11.2019 | 5 minutos de leitura
Tecnologia
A transmissão de missas ao vivo pela internet tem se tornado cada vez mais comum nas Igrejas. Isso porque percebeu-se o potencial que essa iniciativa tem de evangelizar mais fiéis, aproximá-los e, por fim, atraí-los até a igreja, para que tenham uma experiência completa com o amor de Deus.
Transmitir missas ao vivo permite que as pessoas tenham um primeiro contato com Deus onde quer que elas estejam, e a tecnologia ainda permite que uma interação aconteça entre a comunidade e quem a acompanha nas redes sociais, para que, por meio disso, as pessoas se sintam acolhidas e convidadas a visitarem a casa de Deus.
Todos esses pontos são favoráveis no sentido de trazer mais pessoas para Deus, sejam elas jovens, crianças, adultos ou idosos.Nas igrejas que ainda não se renderam à tecnologia, geralmente, há uma vontade de implantá-la, mas que, por diversos motivos, dúvidas e até desconhecimento, não o fazem.
Um dos motivos é ter vontade, mas não ter pessoas disponíveis para auxiliarem nesse projeto. Então, o primeiro passo é avaliar a realidade de sua paróquia, pois implantar a transmissão ao vivo pode ser bem menos complicado do que se imagina, se for levada em consideração a escala e proporção com que essa ideia será colocada em prática.
Confira, abaixo, algumas dicas que separamos especialmente para você começar a avaliar a possibilidade de realizar missas ao vivo em sua paróquia e implantar essa iniciativa que, hoje em dia, faz muita diferença.
#1 Comece pequeno
É preciso, antes de qualquer coisa, dimensionar o tamanho de sua paróquia e a quantidade de voluntários para escolher a melhor estratégia de implantação de transmissões ao vivo.
Por exemplo, se só há uma pessoa e pouca estrutura profissional para colocar em prática essa vontade, comece pequeno. Ter uma página da paróquia no Facebook ou Instagram pode ser uma alternativa de canal para fazer a transmissão.
Neste caso, em um primeiro momento, deve-se avaliar fazer apenas stories pelo celular, com trechos das missas para fomentar que as pessoas queiram ir até a paróquia, como forma de compartilhar o movimento que acontece no local, utilizando o canal como espaço para aguçar a participação da comunidade.
#2 Crescimento gradativo
É melhor fazer o básico bem feito, começando aos poucos, do que querer fazer algo grandioso sem estrutura e ter uma atuação falha.Por isso, outra opção bem simples e com baixo custo é o uso de webcam. Ela substitui o uso de uma filmadora profissional, de forma inferior, claro, mas ainda assim, com resultados tangíveis.
Com o gradativo crescimento da paróquia e, fazendo uma análise de acessos a cada vídeo, há a oportunidade de ampliar para outras alternativas, trazendo equipamentos mais robustos e convidando mais voluntários para dividirem a função.
#3 Profissionalizando a iniciativa
Em um segundo momento, ou, no exemplo de uma paróquia maior e com mais recursos disponíveis para investir, vale a pena começar a adquirir equipamentos profissionais. Isso porque com equipamentos melhores melhora-se também a qualidade das transmissões.
Uma ou mais câmeras, microfones, mesa de corte, tripé, computadores, softwares e conexão de internet precisam ser estáveis e de boa qualidade. Isso evita problemas inesperados durante a live, que impactam negativamente na experiência do internauta.
Não esqueça de dar atenção à importância do áudio. É um ponto de grande importância nas transmissões, pois de nada adianta obter uma bela imagem, mas o público ter que se esforçar para compreender o que é dito. Então, por mais que pareça secundário (acredite: não é), o uso de bons equipamentos de áudio e pessoas responsáveis pela equalização e monitoramento do áudio são imprescindíveis.
Dica plus essencial: seja para uma simples transmissão via webcam ou com equipamentos profissionais, é recomendável dispor de internet cabeada e exclusivamente dedicada à iniciativa, com taxa de upload de 20% acima da qualidade que se deseja fazer a transmissão. Esse fator é essencial para não colocar todo o empenho e investimento a perder, afinal, sem esse respaldo, não há transmissão plena. Para se precaver também das falhas, é importante realizar os testes de transmissão na igreja, assim se verifica a estabilidade da conexão.
#4 Uma equipe preparada
Caso os profissionais responsáveis pela transmissão sejam voluntários e, muitas vezes, sem conhecimentos técnicos para operar esses equipamentos, é interessante que haja uma capacitação básica. Seja ela passada de um membro com mais conhecimento para outro, via pesquisas na internet ou até, estudo espontâneo.
Algumas dicas simples de enquadramento, velocidade nos movimentos da câmera e sincronização não são tão complexas e fazem muita diferença no resultado das transmissões.
No caso de haver pessoas realmente técnicas em produção audiovisual, o cenário torna-se mais simples. Lembrando que as transmissões geralmente ficam por conta da responsabilidade e organização da Pastoral de Comunicação!
5# Bem utilizando o player
A gama de opções é enorme para o compartilhamento ao vivo. Uso de Facebook, Instagram (stories, live, IgTV), Youtube, WebTv, etc., mas, algo que pode fazer ainda mais diferença na sua produção e alcance é criar um hotsite.
Ele permite a inclusão do player, criação de uma identidade visual para a paróquia, links, banners, ferramentas de redes sociais, tudo em um mesmo lugar. Isso ajuda a envolver o espectador e, no final, é um ambiente exclusivo da paróquia, onde não haverá competição com propagandas e links de terceiros. Vale a pena avaliar, não acha?
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