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Para “conquistar” cristãos, é preciso ter uma comunicação afetiva e efetiva na sua Instituição

10.05.2023 | 4 minutos de leitura
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Para “conquistar” cristãos, é preciso ter uma comunicação  afetiva e efetiva na sua Instituição

Você já ouviu falar em Comunicação Afetiva?

Comunicação afetiva, ou comunicação afetuosa, é um conjunto de comportamentos verbais e não verbais pelos quais transmitimos uma mensagem. Basear a comunicação no afeto é uma habilidade linguística, cooperativa e empática, unida também ao desenvolvimento das competências socioemocionais.

Comunicar-se de forma efetiva e afetiva é a chave para uma comunicação de sucesso, e pode ser o grande diferencial para cativar seu público, afinal, ela aproxima as pessoas e transmite confiança, contagiando e proporcionando uma sensação de bem-estar, o que para os negócios nos permite transformar sonhos, projetos e ideias em realidade. 

Mas como promover a comunicação afetiva no dia a dia da sua Instituição? 

Invista em ações que promovam o vínculo entre as pessoas, como atividades colaborativas, encontros para conversas, trocas de experiências, escuta ativa e a personalização de um atendimento, trazendo humanidade e sempre considerando que, por trás de uma função, um voluntariado, uma marca, há pessoas, e a cativar é a palavra-chave.

Uma comunicação afetiva, humanizada, carismática e personalizada gera uma comunicação efetiva, mais assertiva, proporcionando uma relação mais próxima entre emissor e receptor da mensagem, gerando grandes resultados. 

Dicas sobre comunicação não violenta

De acordo com Marshall Rosenberg, Psicólogo, existem quatro passos essenciais para uma comunicação não violenta, isto é, uma comunicação mais assertiva. Confira!

Observação

Observe seu cliente e/ou seu público sem julgamentos. Em primeiro lugar, é necessário observar o que realmente está acontecendo em determinada situação. O psicólogo sugere questionar se a mensagem que está sendo recebida, seja por meio de fala ou de ações, tem algo a acrescentar de forma positiva. O segredo é fazer essa observação sem criar um juízo de valor, apenas compreender o que se gosta e o que não agrada no que está acontecendo e no que o outro faz.

Identificação dos sentimentos

Depois, é preciso entender qual sentimento a situação desperta depois da observação. É importante nomear o que se sente, por exemplo, mágoa, medo, felicidade, raiva, entre outros. O psicólogo ainda afirma que é importante se permitir ser vulnerável para resolver conflitos e saber a diferença entre o que se sente e o que se pensa ou se interpreta.

Identificação das necessidades

A partir da compreensão de qual sentimento foi despertado, é preciso reconhecer quais necessidades estão ligadas a ele. Rosenberg ressalta que quando alguém expressa suas necessidades, há uma possibilidade maior de que elas sejam atendidas e que a consciência desses três componentes vem de uma análise pessoal clara e honesta.

Formulação de pedidos

Por meio de uma solicitação específica, ligada a ações concretas, é possível deixar claro o que se quer da outra pessoa. O especialista recomenda usar uma linguagem positiva, em forma de afirmação, para fazer o pedido. Evite frases abstratas, vagas ou ambíguas.

Pilares da Comunicação Afetiva e como colocar em prática!

Peço o que preciso;
Ofereço o que tenho;
Falo com intenção;
Ouço com o coração;
Contribuo com a causa do outro.


São Maximiliano Maria Kolbe: Um exemplo de carisma da comunicação

Para uma comunicação afetiva, inspiramo-nos no Padre Maximiliano Maria Kolbe, um grande comunicador, exemplo claro de uma comunicação afetuosa e disponível. 

Destacou-se na Igreja pelo grande amor a Nossa Senhora e pelo seu incrível espírito empreendedor na área da comunicação social. Criou e editou uma revista dedicada a Nossa Senhora. Depois, criou um periódico semanal, uma revista para crianças e outra para sacerdotes. Seu espírito evangelizador, porém, não se contentava apenas com a palavra escrita. Por isso, criou uma emissora católica de rádio. Sua meta era estender a obra ao mundo inteiro, conquistando almas para Jesus através da Virgem Maria.

A forma como se relacionava com as pessoas foi um grande diferencial em sua vida, especialmente quando estava no campo de concentração, preso pelos nazistas, e soube, inspirado pela fé e pelo amor ao próximo, se relacionar com todos que ali estavam, compreendendo a realidade de cada um para acolher, cativar, ajudar e estar sempre disponível.

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